A famosa “barriguinha de chopp” é alvo de muitas brincadeiras e piadinhas entre amigos. Mas você sabia que ela pode ser motivo de preocupação? Quando se fala em nela, a primeira coisa que a maioria das pessoas pensa é que a gordura abdominal em excesso é apenas um fator estético, todavia ela merece mais atenção.
![pessoa com a calça aberta, apertando e segurando a barriga](https://fisioforma.com.br/wp-content/uploads/2019/07/capa-1024x768.jpg)
Existem dois tipos de gordura na área abdominal. O primeiro é chamado de “gordura subcutânea” e localiza-se abaixo da pele e em cima dos músculos abdominais. O outro tipo é chamado de “gordura visceral”, e fica em uma camada mais profunda do abdômen, precisamente embaixo dos músculos e ao redor dos órgãos.
![ilustração explicativa do corpo na região abdominal e os respectivos tipos de gordura.](https://fisioforma.com.br/wp-content/uploads/2019/07/GORDURA-DOIS-TIPOS-1024x683.png)
O primeiro tipo se “esconde” em locais como, abdômem, coxas, nádegas ou braços, e é frequentemente ponto de incômodo estético, mas não necessariamente é fator de risco para a saúde.
Já a gordura visceral é metabolicamente ativa e tem sido fortemente ligada ao risco para uma série de doenças graves. Esse acúmulo ocorre ao redor dos órgãos abdominais, então não é necessário estar acima do peso ou obeso para desenvolvê-la.
O primeiro passo para saber se você está ou não acima dos níveis e em fator de risco, é utilizar uma fita métrica para medir a circunferência. O processo é fácil: meça a circunferência da sua cintura um ou dois centímetros acima dos ossos do seu quadril, e analise o resultado. Para mulheres, a medida ideal é até 88,9 cm, já para os homens, 101,6 cm. Estar acima desses números indica grandes chances de que você abrigue maior quantidade de gordura abdominal que o necessário.
![circunferência de uma pessoa sendo medida com uma fita métrica.](https://fisioforma.com.br/wp-content/uploads/2019/07/cintura-medicao-e1551212565961.jpg)
A gordura visceral aumenta o risco de entupimento das artérias, dificultando o desempenho adequado do coração. Isso ocorre porque o acúmulo de células gordurosas produz substâncias inflamatórias que acabam alojando-se nos vasos sanguíneos. A formação dessas placas obstrui a passagem do sangue,podendo causar infartos e até derrames.
A perda dessa gordura necessita de cuidados com a dieta, prática de atividade física e equilíbrio hormonal. Pensando nisso, não deixe de consultar um profissional capacitado para te ajudar nesse processo.