Novembro Azul: agora é a vez dos homens se prevenirem!

O Novembro Azul é uma campanha muito importante de combate ao câncer de próstata. Incentiva a conscientização da importância de exames regulares e diagnóstico precoce.
A campanha que tornou o bigode símbolo do movimento, começou em 1999, na Austrália, quando um grupo de amigos teve a ideia de deixar o bigode crescer durante todo o mês como apoio à conscientização da saúde masculina e arrecadação de fundos. O mês de novembro foi o escolhido justamente por comemorar no dia 17, o Dia Mundial de Combate ao Câncer de próstata.

Este tipo de câncer é o sexto mais frequente no mundo e o segundo mais mortal entre os homens.

  • Sintomas
    Os sintomas mais comuns aparecem já na fase avançada da doença. Os principais são: aumento da frequência urinária, dificuldade para urinar, diminuição no jato de urina, dores corporais e ósseas, insuficiência renal e fortes dores.

A doença em seu início não apresenta nenhum sintoma, por isso é de grande importância à realização de exames periódicos, como o de sangue e o exame de toque. O exame de sangue não substitui o de toque, assim, eles são complementares.

  • Prevenção
    Não existe uma forma de se tornar imune à doença. Por isso os exames são tão importantes, eles possibilitam o diagnóstico precoce e o tratamento efetivo, aumentando as chances de cura. Homens com história de câncer na família correm mais risco, exigindo o início dos exames anuais aos 45 anos de idade.

Mas existem alguns hábitos que podem diminuir os riscos da doença: Uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco do câncer. Especialistas recomendam pelo menos 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar.

  • Tratamentos:
    Caso a doença seja comprovada, o médico pode indicar radioterapia, cirurgia ou até tratamento hormonal. Para doença metastática (quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento escolhido é a terapia hormonal.

A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após o médico e o paciente discutirem os riscos e benefícios de cada tratamento.

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